sábado, agosto 26, 2006

MÉTODO CIENTÍFICO E LOGANÁLISE: SUMÁRIO

Primeiro Módulo

Plano do módulo

1. Objetivos
1.1. Testabilidade intersubjetiva
1.2. Clareza de discurso
1.3. Clareza de pensamento
1.4. Clareza de objetivos: desenvolver tecnologia que promova, profilaxia e terapeuticamente, a saúde mental.
1.5. Técnica e de tecnologia
1.5.1. Definições
1.5.2. Ilustração
1.5.3. Vantagens e desvantagens comparativas
1.5.4. Os procedimentos psicanalíticos de promoção da saúde mental:
1.5.4.1. A deficiente evolução
1.5.4.2. O tipo de transmissão
2. O conceito de método:
2.1. Método e técnica
2.2. Método científicos e não científicos: o princípio de não-contradição
3. A validação teórica:
3.1. Metateoria
3.2. A transmissão de significado
3.2.1. Conotação e denotação
3.2.2. A gênese psicológica de um conceito
3.2.2.1. As etapas: descrição
3.2.2.1.1. Proto-conotação
3.2.2.1.2. Proto-denotação
3.2.2.1.3. Conotação
3.2.2.1.4. Denotação
3.2.2.2. As etapas: ilustração
3.2.2.2.1. Proto-conotação
3.2.2.2.2. Proto-denotação
3.2.2.2.3. Conotação
3.2.2.2.4. Denotação
3.2.3. Definiendum e definiens
3.2.4. Critérios de validação de conceitos
3.2.4.1. Descrição dos critérios
3.2.4.1.1. Conformidade com o uso
3.2.4.1.2. Adequação ao fim
3.2.4.2. Operação com os critérios
3.2.5. Definir e conceituar:
3.2.5.1. Ciências:
3.2.5.1.1. Formais: estipular e fiscalizar coerência lógica;
3.2.5.1.2. Factuais: hipotetizar, fiscalizar coerência lógica e verificar coerência empírica;
3.2.5.2. Proposições analíticas e proposições sintéticas
3.2.5.2.1. Conceituação
3.2.5.2.2. Ilustração: e = mc²
3.2.5.3. A condição salva veritate
3.2.5.3.1. Enunciação
3.2.5.3.2. Ilustração
3.2.5.4. Transmissão de significado como condição para a existência de definição:
3.2.5.4.1. Não é necessária
3.2.5.4.2. Não é suficiente
3.2.5.5. “Definições” operacionais e ostensivas:
3.2.5.5.1. Conceituação
3.2.5.5.2. Crítica
3.2.5.5.3. Redenominação
3.2.5.6. Um alerta: a aproximação gradual e tentativa
3.2.5.6.1. A consciência do status conceitual
3.2.5.6.2. A definição conceitual como ponto-de-fuga

Definienda abordados[1]: ciência factual – ciência formal – condição salva veritate – conotação – definição – "definição operacional" – "definição ostensiva" (ad modum ponens) – definiendum – definiens – denotação – metateoria – método – método científico – princípio de não-contradição – proposição analítica – proposição sintética – técnica – tecnologia – transmissão operacional de significado – transmissão ostensiva (ad modum ponens) de significado.

Síntese do módulo: Descrevemos o objetivo da cadeira e relacionamo-lo com o objetivo maior de que, no que diz respeito à validação de hipóteses e teorias, evitemos tanto o autoritarismo, quanto o caos; definimos o objetivo de nossa produção teórica; definimos os conceitos de técnica, tecnologia, mostrando em que essa é superior àquela; definimos método e método científico, mostrando o compromisso deste último com o princípio de não-contradição; definimos metateoria, conotação e denotação; propusemos uma hipótese sobre como se faz a gênese psicológica de um conceito; distinguimos definiendum de definiens e oferecemos critérios para avaliar a qualidade de um conceito; distinguimos definir de conceituar, sendo assistidos, para isso, pelo esclarecimento do que são proposições analíticas, proposições sintéticas, ciências factuais, ciências formais e condição salva veritate, apontado, a partir daí, a inadequação de expressões como definição operacional e definição ostensiva (ad modum ponens), e, sugerindo, com Rudner, a substituição dessas expressões, respectivamente, pelas de transmissão operacional de significado e transmissão ostensiva (ad modum ponens) de significado ; terminamos indicando como, por ser gradual e tentativo o processo através de que uma teoria alcança a padronização do uso dos termos que a constituem, cumpre manter sempre em vista o status conceitual de seus mais relevantes termos.

Segundo Módulo

Plano do módulo

1. O lingüístico e o extra-lingüístico:
1.1. Glossário:
1.1.1. Entidade extra-lingüística
1.1.2. Entidade lingüística
1.1.3. Referência
1.1.4. Referente
1.1.5. Referido
1.2. Ciências factuais e as condições de passagem do lingüístico para o extra-lingüístico
1.2.1. Condição para a gestação de tecnologia
1.2.2. Qual a porção do extra-lingüístico a que ser refere o discurso das ciências factuais?
2. As entidades extras-lingüísticas:
2.1. Os entes de realidade e entes de razão
2.1.1. Glossário
2.1.1.1. Entes de razão
2.1.1.2. Entes de realidade
2.2. Entes de razão: as idealizações
2.2.1. Glossário: idealização
2.2.2. Utilidade heurística (Rudner, Chisholm, Ebraico)
2.2.3. Tipos: intuitivas e teóricas (Hempel)
2.2.3.1. Características
2.2.3.1.1. Metrificação
2.2.3.1.2. Dedução matemática
2.2.3.1.3. Inclusão em corpo teórico
2.2.3.2. Glossário:
2.2.3.2.1. Idealização intuitiva
2.2.3.2.2. Idealização teórica
2.2.3.3. Exemplo: gás ideal
2.2.4. A posição da Loganálise
2.3. Os entes reais
2.3.1. O(s) númeno(s)
2.3.1.1. A ampliação da literatura consultada
2.3.1.2. Von Uexküll
2.3.1.3. O(s) númeno(s) como uma exigência de coerência intelectual
2.3.1.4. O(s) númeno(s) como incapaz(es) de assistir na inferência de transformações específicas em segmentos específicos do extra-lingüístico
2.3.2. Entidades inferidas e entidades observacionais
2.3.2.1. Confusão e opção terminológica
2.3.2.2. Entidades observacionais:
2.3.2.2.1. Definição de Russell
2.3.2.2.2. Exemplo: distúrbio de motilidade
2.3.2.3. Conversão:
2.3.2.3.1. Linguagem frouxa: distúrbio de motilidade distinguido equacionado a conversão
2.3.2.3.2. Linguagem precisa: distúrbio de motilidade entendido como um componente observável do processo chamado conversão, que inclui inobserváveis
2.3.2.3.3. Regra de correspondência
2.3.2.3.3.1. Definição
2.3.2.3.3.2. Exemplo
2.3.2.4. Glossário:
2.3.2.4.1. entidade inferida
2.3.2.4.2. entidade observacional
2.3.2.4.3. númeno
2.3.2.4.4. regra de correspondência
2.3.2.5. A postura positivista e a pretensão de expulsar a entidade inferida do âmbito das ciências factuais
2.3.2.5.1. A confusão entre númenos e entidade inferidas
2.3.2.5.2. Russell, o behaviorismo, o cego e o surdo
2.3.2.5.3. O potencial preditivo das entidades inferidas:
2.3.2.5.3.1. Benjamin: o elemento inferencial é exatamente o que permite a inferência
2.3.2.5.3.2. Exemplo:
2.3.2.5.3.2.1. Distúrbio motor Þ conversão Þ recalque Þ insuficiente investimento energético na representação de palavra e excessivo investimento energético na correspondente representação de coisa Þ bloqueios da verbalização, indicadores de fratura, de fixação, de transferência, de meta-transferência, de disforias, de deficits de racionalidade e de arbítrio, etc.
2.3.2.5.4. A estabilidade relativa do status de entidade inferida e a recomendação de Beck
2.3.2.5.4.1. Lesão de quiasma ótico
2.3.2.5.4.2. Íon
2.3.2.5.4.3. Lua
3. Os níveis de atividade cognitiva
3.1. Nível Lingüístico: símbolos
3.2. Nível Extra-lingüístico
3.2.1. Nível científico-factual
3.2.1.1. Entes reais
3.2.1.1.1. Entidades observacionais
3.2.1.1.2. Entidades inferidas
3.2.1.2. Entes de razão: idealizações
3.2.2. Nível Ontológico
3.2.2.1. Entes reais: númeno(s)
3.2.2.2. Entes de razão: idealizações

Definienda abordados: entes de razão – entes de realidade – entidade extra-lingüística – entidade inferida – entidade lingüística – entidade observacional – idealizações – idealização intuitivas – idealizações teóricas – númeno – referência – referente – referido– regra de correspondência.

Súmula: Conceitua-se entidade lingüística e extra-lingüística, referência, referente e referido; distinguem-se os entes de realidade dos entes de razão e, entre esses últimos, caracterizam-se as idealizações, assinalando-se a função eminentemente heurística dessas últimas e sub-classificando-as em idealizações intuitivas e idealizações teóricas; aponta-se que para que saúde mental seja adequadamente definida deve sê-lo como uma idealização; define-se númeno, reconhecendo-se que, embora seja esse conceito uma referência inescapável, ele não tem lugar dentro de uma teoria científica; definem-se entidade observacional, entidade inferida, essa última mediante a introdução do conceito de regra de correspondência; ilustra-se o poder heurístico das entidades inferidas empregando os conceito de conversão, repressão, indicadores de fratura, fixação, transferência, meta-transferência etc; aponta-se a instabilidade do status inferencial de um ente real e, para terminar, é estabelecida uma classificação dos níveis de atividade cognitiva.

Terceiro Módulo

Plano do módulo

1. Revisão de Percurso:
1.1. Tecnologia depende de teoria
1.2. Adequada construção teórica depende de clareza metateórica: a metateoria mínima
1.2.1. Clareza das regras de passagem do lingüístico para o extra-lingüístico
1.2.1.1. Natureza dos instrumentos
1.2.1.1.1. Definitórios
1.2.1.1.2. De transmissão de significado
1.2.1.2. Natureza dos referidos
1.2.1.2.1. Entes reais
1.2.1.2.1.1. Entidades observacionais
1.2.1.2.1.2. Entidades inferidas
1.2.1.2.2. Entes de razão: idealizações
1.2.2. Coerência:
1.2.2.1. Lógica
1.2.2.2. Empírica
2. A teoria mínima
2.1. Processos de comunicação que promovem saúde
2.2. Processos de comunicação que promovem doença
3. Teoria - inferência - construção da tecnologia
4. Inferência - determinismo - perda de arbítrio?
4.1. Inferência, explicação e lei
4.1.1. O formato lógico de uma explicação
4.1.1.1. Explicação de fenômenos
4.1.1.2. Explicação de leis
4.1.2. Ciência como uma integração de leis teóricas e empíricas
4.1.3. Glossário parcial:
4.1.3.1. Axioma
4.1.3.2. Explanandum
4.1.3.3. Explanans
4.1.3.4. Explicação
4.1.3.5. Hipótese
4.1.3.6. Lei
4.1.3.7. Lei empírica
4.1.3.8. Lei experimental
4.1.3.9. Lei teórica
4.1.3.10. Postulado
4.1.3.11. Teoria
4.1.4. Níveis de explicação
4.1.4.1. Leis teóricas Û leis empíricas Û descrição de fenômenos intersubjetivamente observáveis
4.1.5. Identidade da estrutura lógica inferência-explicação
4.1.6. Proposições projetivas (ou prospectivas)
4.1.6.1. Preditivas
4.1.6.2. Retroditivas
4.1.6.3. Simultâneas
4.1.7. Glossário parcial:
4.1.7.1. Inferência
4.1.7.2. Argumento projetivo
4.1.7.3. Argumento projetivo-retroditivo
4.1.7.4. Argumento projetivo-preditivo
4.1.7.5. Argumento projetivo-simultâneo
4.2. Conclusão: se a Loganálise, por objetivar construir uma tecnologia, precisa de uma teoria que permita inferir, ela tem, necessariamente, que ser explicativa.
4.3. O Grupo do Verstehen: a insistência de que as ciências humanas não podem ser explicativas.
4.3.1. Não há descrição do método
4.3.2. A classificação de Dilthey
4.3.2.1. Naturwissenschaften: explicação
4.3.2.2. Geisteswissenschaften: compreensão
4.3.3. Nossas teses
4.3.3.1. O Verstehen não passa de uma técnica particular de obtenção de dados via suposto da empatia
4.3.3.2. A conseqüência de se colocar uma técnica na posição de um método é a perda de um critério intersubjetivo de validação de proposições
4.3.4. Rudner: ignorância substantiva e ignorância metodológica
4.3.5. A explicação compreensiva:
4.3.5.1. Ducasse: definição de teleologia
4.3.5.2. LC:
4.3.5.2.1. Explicação compreensiva: tipo I
4.3.5.2.2. Explicação compreensiva: tipo II
4.3.5.3. O suposto da empatia: uma regra de correspondência subtraída à fiscalização
4.4. As ciências humanas como um subconjunto das ciências naturais
4.5. O problema do determinismo
4.5.1. Determinismo e explicação: Loganálise necessariamente determinista
4.5.1.1. Determinismo: Extensão e fundamento
4.5.1.1.1. Tipos
4.5.1.1.1.1. Absoluto
4.5.1.1.1.2. Relativo
4.5.1.1.2. Tipos de determinismo e inferência
4.5.1.1.3. O pressuposto determinista: fundamentos
4.5.1.1.3.1. Lógico:
4.5.1.1.3.1.1. Indutiva
4.5.1.1.3.1.2. Dedutiva
4.5.1.1.3.2. Psicológico: grau de sucesso e grau de certeza.
4.5.1.2. Determinismo e causalidade
4.5.1.2.1. Definição de relação causal
4.5.1.2.2. Distinção entre determinação e causalidade
4.5.1.3. Determinismo e teleologia: compatibilidade
5. A navalha de Occam
5.1. Abbagnano: definição
5.2. A superioridade da Psa
6. As características metateóricas da Loganálise
7. Loganálise: uma ciência determinista a serviço da liberdade de arbítrio.

Definienda abordados: argumento projetivo-preditivo - argumento projetivo-retroditivo - argumento projetivo-simultâneo -axioma - dedução - explanandum - explanans - determinismo - determinismo relativo - determinismo absoluto - explicação - explicação compreensiva (tipo I e tipo II) - Geisteswissenschaften - hipótese - ignorância substantiva - ignorância metodológica - indução - inferência - lei - lei empírica - lei experimental - lei teórica - Naturwissenschaften - Navalha de Occam - postulado - pressuposto da empatia - relação causal - teleologia (Ducasse) - teoria - Verstehen -

Síntese do módulo: Indica-se que, para a construção de uma tecnologia psicoterápica de promoção da saúde mental, cumpre construir-se uma teoria capaz de, pelo menos, dois tipos de afirmação, quais sejam, “processos de comunicação de tipo X promovem saúde mental no ser humano” e “processos de comunicação de tipo Y promovem doença mental no ser humano”; argumenta-se que a posse de tais tipos de proposição implica existência de determinismo; definem-se explicação, explanandum, explanans, axioma, postulado, hipótese, lei, lei empírica, lei experimental, lei teórica; expõem-se as relações entre explicação e previsão; definem-se argumento projetivo-preditivo, projetivo-retroditivo e projetivo-simultâneo; discute-se a natureza e validade metodológica do Verstehen; traz-se à balila a afirmação de Rudner de que a ignorância substantiva é menos grave do que a metodológica; define-se teleologia, acompanhando a definição de Ducasse, e propõe-se o conceito de “explicação compreensiva”, distinguindo dois sub-tipos dentre elas; reve-se e critica-se a classificação das ciências feita por Durkheim; define-se determinismo e indica-se a diferença entre determinismo absoluto e determinismo estatístico; discutem-se os fundamentos do pressuposto determinista; define-se causa; afirma-se não haver incompatibilidade entre determinismo e liberdade de arbítrio; apresenta-se o Princípio de Economia (Navalha de Occam); indicam-se os três critérios básicos para avaliação da qualidade de uma teoria e a metateoria mínima do que seja a Psicanálise.

[1] Sempre em ordem alfabética.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

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3:25 AM  

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